Zona de conforto

24.5.11


Conversando com uma amiga sobre as nossas atitudes com relação a Deus,qual a decisão que tomamos diante das coisas que Ele nos fala,chegamos à conclusão de que as pessoas de um modo geral são acomodadas a situações, criam para si zonas de conforto.

Você deve estar se perguntando: mas qual é o problema com elas, se a busca natural do ser humano é trabalhar e buscar levar uma vida onde exista estabilidade e conforto? Não me entendam mal. O problema não está em trabalhar e querer melhores condições de vida, o problema está quando nos acomodamos na nossa vida com Deus, quando sabemos que devemos mudar em algumas coisas pra que nosso relacionamento com Ele se torne cada vez mais intimo e nós simplesmente dizemos não. Agimos como crianças mimadas.
Muitas vezes o que se esconde por trás de atitudes como essa é a nossa falta de fé e confiança em Deus. O novo nos assusta, e por não saber como vai ser o nosso futuro nós preferimos ficar com aquilo que já conhecemos, mesmo que não seja tão agradável, porque queremos estar no controle. Não conhecemos Deus tanto quanto pensamos conhecer e por isso não confiamos.
Ou ainda o problema é o orgulho. Jesus uma vez disse: “E alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me.” Marcos 8:34
O vesículo que eu citei é muito bonito e cansamos de repiti-lo,mas ele não tá ai de enfeite não! Ele tá ai pra ser praticado.É nessa hora que a coisa pega, porque não entendemos direito o que tomar sua cruz significa e deixamos passar batido.
Essa expressão significa sacrificar suas vontades, seu orgulho.Mas isso não é a coisa mais prazerosa de se fazer,então insistimos em preserva-lo o máximo possível.
Nós só perdemos com isso. Perdemos a oportunidade de crescer, a chance de algo incrível acontecer e depois questionamos Deus porque as coisas só acontecem com os outros e não com a gente. Deus não tem nada a ver com isso a escolha foi nossa. C.S.Lewis escreveu certa vez sobre esse tipo de atitude:

“…na verdade, se analisarmos as audaciosas promessas de galardão e a natureza surpreendente das recompensas prometidas nos Evangelhos, parecia que Nosso Senhor considera nossos desejos não muito fortes, mas muito fracos, isto sim. Somos criaturas sem entusiasmo, brincando feito bobos e inconseqüentes com bebida, sexo e ambições, quando o que se nos oferece é ALEGRIA INFINITA. Agimos como uma criança sem noção, que prefere continuar fazendo bolinhos de lama num cortiço porque não consegue imaginar o que significa a dádiva de um fim de semana na praia. Muito facilmente, nós nos contentamos com pouco.”

Eu não quero mais me contentar, não quero mais inventar desculpas e deixar sempre pra depois o que deveria ser feito agora.Eu quero receber o que Ele prometeu,eu quero conhece-lo mais e ser como uma daquelas pessoas capazes de tirar um “servo bom e fiel...” da boca de Deus.E você, o que quer?

Evana Andrielli ;)

1 comentários

  1. Gostei deste post,Evana! e pior que estamos cansados de sempre ouvir este alerta e mesmo assim lamentamos pelas coisas que DEVEMOS abrir mão...
    Grande abraço

    Ricardo Hideki

    ResponderExcluir